terça-feira, 25 de março de 2008

Bichos de Estimação

Bichos de Estimação
Benefícios para crianças compensam

Em um primeiro momento, ter um bicho de estimação é uma idéia que parece assustadora para muitos pais. A recusa normalmente é justificada pela expectativa de que o animalzinho será capaz de mudar a rotina de toda a família, sem contar os gastos previstos com ração, remédio, vacina e visitas ao veterinário. Mas especialistas em educação e psicologia afirmam que os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões apontadas para não ter um bichinho em casa.

Segundo a psicóloga infantil e autora do livro Guia Prático dos Pais, Suzy Camacho, ter um animal dentro de casa possibilita que o menor crie mais responsabilidade e compromisso com os deveres. O que não exclui o papel dos pais de conduzirem os filhos na forma de agir e cuidar do "amiguinho". "O animal de estimação ajuda na maturidade da criança. Ela aprende a ter e respeitar os limites do outro", afirma a especialista. Com a companhia de um bichinho, a auto-estima e confiança dos pequenos também aumentam. Isso sem contar que a sociabilização em ambientes externos flue naturalmente. "As crianças que têm um bicho de estimação saem mais à rua para brincar, têm mais assuntos com os coleguinhas de classe e são mais ativas, pois sempre têm um companheiro fiel no tempo livre", enfatiza a veterinária Ivana Carvalho. "Os animais são bons tanto para os filhos únicos quanto para os irmãos que brigam. Eles chamam a atenção e são alegres, quebrando qualquer clima de solidão ou desentendimento", indica Suzy Camacho.

A psicóloga Natércia Tiba, especializada em crianças e adolescentes, afirma que o convívio com animais é muito saudável porque ajuda no processo de desenvolvimento da criança. “Ela irá exercitar o senso de responsabilidade. Além disso, passará a trabalhar seus sentimentos como a auto-estima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a compreensão”, afirma a psicóloga.

Além disso, um animalzinho dentro de casa ensina o pequeno a entender os ciclos naturais da vida (nascer, crescer, envelhecer e morrer), já que eles têm um período de vida mais curto. O luto vivenciado pela criança ao perder o seu bichinho é uma experiência válida por toda a vida. "É importante que os pais não tentem ocultar esta situação com a substituição do animal que morreu por um outro. A criança deve lidar com a perda", explica Suzy Camacho. Para a psicóloga é importante que a morte seja explicada e não camuflada e que faça a criança perceber que cada um tem seu lugar e importância.

Há situações que tornam a presença de um animalzinho ainda mais indicada no lar. Nos casos em que os pais trabalham e os pequenos ficam muito sozinhos, o bicho de estimação faz companhia e estimula o desenvolvimento afetivo. O animal também ocupa um lugar de destaque na casa onde há irmãos que brigam muito: o bichinho torna-se o foco de atenção e proporciona um relacionamento mais saudável entre as crianças.

Mas qual a idade ideal para iniciar este processo?

De acordo com a especialista, a compra ou adoção de um animal de estimação vai depender do tipo de bicho escolhido. No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.
Para ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a partir dos 3 anos. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranqüilidade. Os peixes também são próprios para crianças com idade a partir dos 3 anos e os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos. Estes últimos são dóceis, tranqüilos e exigem uma manutenção barata.

A especialista explica que cabe aos pais avaliar se a criança está pronta para ter um bichinho ou não. Para tanto, eles devem estar dispostos a ajudar nas tarefas e isso requer uma dose de paciência e de tolerância. Principalmente em relação às tarefas que exigem maior compromisso com os horários, como dar comida ou remédio. Levar ao veterinário também faz parte da lista de tarefas dos adultos. Já as atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos pequenos. Entre outras funções, eles podem pentear o pêlo do animal ou colocar água no recipiente.

Conforme a criança amadurecer, os pais podem e devem passar outros tipos de responsabilidades. É na faixa dos 12 anos que as meninas conseguem cuidar do animal, já os meninos, só a partir dos 14 anos. “O papel dos pais é servir de guia para os filhos, ensinando e orientando o que eles podem fazer. Os pais são modelos, se tratarem o bichinho bem, a criança fará o mesmo e agirá assim com outras pessoas. Caso contrário, achará que o mau trato é normal e levará essa experiência para o mundo afora”, alerta a psicóloga.

Quando um animal de estimação não é uma boa idéia

A decisão de levar para casa um cachorro, um gato, um papagaio, um periquito ou qualquer que seja a espécie do bichinho deve ser tomada pelo amor que ele inspira. “O animal nunca deve ser tratado como um brinquedo. Aquele que serve para algumas horas e depois é largado pelos cantos“, alerta Natércia. A psicóloga aponta que nem tudo será um mar de rosas na convivência com o animal, mas os pais devem usar justamente estes momentos para a educação dos filhos.

Na maioria das vezes, a criança vai gostar de estar ao lado do animal, mas também haverá situações em que pode sentir raiva. Isso pode ocorrer no caso do bichinho não a obedecer, fazer xixi fora do lugar ou morder suas coisas. Provavelmente, a primeira reação do pequeno será bater ou gritar. “É aí que os adultos devem interceder e explicar que o animal não sabe o que está fazendo e orientar a criança de forma a aprender a lidar com ele com respeito e dedicação”, completa.

Qual animal escolher?

Os cães continuam sendo a primeira opção dos baixinhos. E o motivo é a maior energia e interatividade que eles têm por natureza. Os cachorros estão mais dispostos a atender à atenção que as crianças pedem durante o dia.
Mas, segundo a médica veterinária Alice Volker Cordeiro, hoje em dia há muitas crianças escolhendo alguns tipos de aves, como a Calopsita, ou gatos, como os Siameses e Persas, que são as raças mais brincalhonas. "Antes de escolher um animal, os pais devem analisar as características da crianças e verificar se o bicho pretendido irá atender às expectativas do filho. Geralmente, os cachorros são melhores por terem uma dependência afetiva maior", indica a profissional.

Animal x Saúde

Recentes estudos médicos já desmistificam os argumentos de que ter um animal em casa pode provocar reações alérgicas nas crianças. De acordo com a alergologista da Unimed Paulistana Maria de Fátima Marcelo Fernandes, a alergia é determinada por fatores genéticos e, na maioria das vezes, o ácaro é o principal vilão do problema. Numa casa que tem um animal de estimação é aconselhável que os pais retirem carpetes, cortinas de tecidos e bichos de pelúcia para evitar problemas de sensibilização de alergia na criança. "Um ambiente bem higienizado com um animal também bem cuidado não oferece riscos à saúde da criança. Os pais devem ficar atentos a qualquer manifestação alérgica e verificar com um especialista a verdadeira causa. No geral, um bichinho só tende a trazer benefícios", sinaliza Maria de Fátima.


Dez mandamentos de responsabilidade com o animal

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida - tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

terça-feira, 4 de março de 2008

Fontanela ou Moleira

Olá!
Recentemente houvi algumas histórias de terror sobre a moleira, resumidamente ouvi falar que quando a moleira se fecha antes de um ano de idade do bebê pode causa problemas ao célebro do bebê, chegando a se tornar uma criança especial, tendo de estudar na APAE.

Bom... diante desta história o mínimo que eu poderia fazer é consultar o pediatra, foi oque fizemos, ele me confirmou esta história e me disse que se isto acontecer será necessário abrir uma moleira artificial através de cirurgia.


Segue alguns esclarecimentos sobre moleira.

copy and past
O QUE É A MOLEIRA DO BEBÊ?

Existem duas "moleiras" (ou fontanelas, que é o nome científico). Uma na parte da frente da cabeça e outra menor, na parte de tras. São espaços abertos entre alguns ossos do crânio, cuja função é permitir o crescimento do cérebro e portanto da cabeça.
O exame da fontanela traz muitas informações importantes ao pediatra, através da analise do seu tamanho e da sua "tensão".
A fontanela normal é plana ou ligeiramente baixa, podendo pulsar ou não. Uma fontanela muito baixa pode significar que o bebê necessita tomar liquido; ja a fontanela abaulada (formando um "calombo" para cima) pode significar problemas mais sérios, principalmente se acompahada de sintomas como febre ou vómitos. A fontanela posterior pode ja estar fechada ao nascimento ou fechar nos primeiros meses de vida. A anterior fecha ao redor de 1 ano de idade. O crescimento do crânio é acompanhado mensalmente pelo pediatra no primeiro ano de vida, através da medida do perímetro cefálico.

São 3 partes conhecidas como frontal, lateral e posterior. A frontal se fecha até o 16 mês e as outras duas se fecham atê o segundo mês de vida.
A Moleira, aparentemente frágil é na verdade uma formação de tecido fibroso denso absolutamente normal, não sendo necessário nenhum cuidado extra ao tomado normalmente com a cabeça de uma criança.
A sua principal função é possibilitar a contração da caixa craniana na hora do parto, facilitando assim a passagem da cabeça do bebê pelo canal vaginal. Essa contração resulta, em alguns casos, em pequenas deformações no crânio que, geralmente, fica mais comprido. Mas não é necessário maiores preocupações pois aos poucos a cabeça volta à forma normal, arredondada.
Uma outra razão é o fato de permitir ao cérebro a flexibilidade necessária para se expandir. O cerébro aumenta ao final do primeiro ano, 135 % do tamanho em relação ao momento do parto e chega a 50 % da dimensão, que terá como adulto. Por isso que nesta idade a cabeça é desproporcional ao corpo.
Não se preocupe se:
•Perceber a pulsação na moleira ( é normal )
•A Moleira pulsar mais forte quando o bebê chorar
•Fechar antes da hora
•Se até 2 anos de idade, não tiver fechado
Consulte o Pediatra se:
•A Moleira estiver afundada ( pode ser um sinal de desidratação )
•A Moleira estiver abaulada ( pode caracterizar uma doença mais grave )
•Alteração anormal na forma do crânio



Uma moleira tensionada é sinal de doença.
Em termos

Nem sempre esse dado é verdadeiro. Mas, se a criança apresentar outros sintomas aliados, como vômito, diarréia ou febre, o mais prudente é investigar a possibilidade de uma doença infecciosa. Se a moleira estiver tensionada e o pequeno não demonstrar outros sinais, essa hipótese deve ser descartada. Portanto, lá vai um recadinho para as mamães mais aflitas: só o pediatra consegue avaliar e diagnosticar algum problema. Caso percebam uma tensão, mas sem outros sintomas simultâneos, não há motivo para preocupações


A moleira começa a fechar a partir dos 6 meses.
Verdade

O processo se inicia aos 6 meses e termina por volta de 1 ano e meio. Se a moleira fechar antes do tempo, é prudente um acompanhamento mais rigoroso para descartar a possibilidade de um problema ósseo ou no sistema nervoso. Por isso, as visitas ao pediatra são fundamentais no primeiro ano. Nelas, o médico vai analisar o crescimento, o tamanho e a tensão.

Nem sempre uma moleira que demora a fechar deve ser motivo de preocupação.
Verdade

Realmente, existem casos em que após 1 ano e meio ou até mais não existe evolução ea moleira continua aberta. Alguns bebês podem nascer com hidrocefalia compensada. Apesar do nome assustador, não é nada grave. Mesmo tendo o perímetro cefálico maior e a moleira mais aparente a criança consegue levar vida normal. Uma outra possibilidade são os bebês que nascem com o crânio maior do que a média por um fator genético, porém, sem relevância. O único inconveniente é que a moleira se mantém aberta por mais tempo.


Apesar de sensível, a moleira tem proteção.
Verdade

O medo dos pais é que ocorra alguma lesâo cerebral. Mas tocar ou acidentalmente bater levemente nessa região não deve ser motivo para alardes. Mesmo sensível e sem proteção óssea, a moleira é mais resistente do que se imagina.

Pode-se lavar a cabeça do bebê todos os dias.
Verdade

Durante o banho não há necessidade de se tomar nenhum cuidado especial. A cabecinha pode ser lavada, inclusive a região da moleira. Enxugar e pentear os cabelinhos também está liberado desde o nascimento. Sempre, é claro com delicadeza.

Se o bebê bater o local, terá problemas sérios.
Em termos

O que pode acontecer com um tombo ou batida forte é um traumatismo craniano. Aliás, a presença da moleira até pode ajudar quando houver uma queda, pois ela proporciona maior mobilidade aos ossos, evitando assim uma possível fratura.


Cuidados especiais são fundamentais.
Em termos

Os cuidados com a moleira devem ser iguais para toda e qualquer parte do corpo que se possa machucar. De qualquer forma, vale lembrar a importância de ficar atenta e não deixar o bebê sozinho no trocador ou em cima da cama. Esses são os lugares mais suscetíveis a uma queda.

Referências:
http://www.aloes.com.br/dicas.asp?eta=1&a=19
http://www.medio.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=372&Itemid=72